Duatlo da Valada
13 de Maio de 2007
Parte I: Manjoeira - Azambuja (praia fluvial)
No entanto, um grupo numeroso de 17 corajosos dispôs-se a “tratamento de choque”, arrancando logo pela manhãzinha em direcção à primeira dificuldade do dia (Monte Serves).
Quase sempre por trilho, passou-se por Pintéus e desceu-se o trilho que vai desembocar no Restaurante “Os Pneus”. Passou-se o Trancão e lá fomos nós, em amena cavaqueira, metendo metros lentamente… Após o Zambujal e em subida constante, ninguém parecia querer dar ar de fraquinho e o ritmo era razoável. Tive de me afastar do Paulo (o “graçolas” de Almada), pois indo a ouvi-lo, ou se sobe … ou se ri!! As duas coisas são completamente incompatíveis!! O gajo é mesmo um “prato” com uma constante boa disposição! E o Álvaro também ajuda muito à festa!
Na fase mais inclinada da ascensão o Álvaro (!), qual puro trepador, foi imprimindo um ritmo durinho que estilhaçou o grupo pela primeira vez! Parece andar com saudades de “sangue”…
Após o Cabeço da Rosa deu-se o reagrupamento e abastecimento na carrinha de apoio iniciando-se de imediato nova dificuldade (subida a Lameiro das Antas). Por trilhos originais, certamente da autoria dos 2 mais veteranos “lobos” da matilha (Isidoro e Evaristo) somaram-se algumas “paredes” por encostas vinhateiras, onde os elementos com menos técnica sentiram algumas dificuldades. Foi uma das primeiras vezes que me senti um tecnicista em cima da “burra”, tal era o “jeitinho” da concorrência!
Chegados a Arranhó, novo momento de pândega. Alguns companheiros demoraram mais tempo a chegar e quando nos preparávamos para arrancar eis que chega o Paulo: “Vão já embora?! Devem ‘tar a reinar comigo!! Passem-me é uma laranja!”. E quando alguém (Evaristo) insinuou que o gajo era muito fraquinho e estava a atrasar a malta, o brincalhão não se conteve e mandou a seguinte: “Se tivesses um hemorroidal como o meu estavas calado!! Isto até parece um limão!!”.
Ri-me à brava desta resposta. Este camarada é um verdadeiro espectáculo!
E lá se prosseguiu até Lameiro das Antas seguindo-se a longa e perigosa descida para Arruda dos Vinhos, onde houve uma divisão do grupo: os “cordeirinhos” seguiram por estrada directamente para Azambuja; ao invés, os “abutres”, ao farejarem o “SANGUE” que se adivinhava nas encostas escarpadas que se vislumbravam no horizonte, rumaram por trilho a uma aldeia com uma designação sugestiva… SERRA!!
Na rampa que precedia a aldeola, uns “venenosos” (Evaristo, Ricardo, Biker) fugiram, deixando o Isidoro “piurso” por ter ficado com os entravados! Lá se ia queixando que assim não valia e tal…
Em algumas descidas os 2 rapazes de verde e o Henrique mostravam as suas acrobacias enquanto os mais “ajuizados” iam tentando equilibrar-se e dar-lhes passagem.
Depressa se chegou a Alenquer, onde nos despedimos do Sousa e do Pirata que retornaram a Loures. O primeiro lá tinha de ir para o ofício; o segundo, depois de se ter fartado de me “picar”, lá deu a mão à palmatória. Desta vez não te pude dar troco (nem sabes o quanto me custou…), ou iria retornar à Manjoeira de corda ao pescoço, se é que me entendes… Mas, no próximo passeio, não perdoo!! Vais "espirrar sangue"… Vai-te preparando…
De “talega”, deixámos para trás Alenquer e logo nos primeiros quilómetros aconteceu o momento do Duatlo! O Isidoro, qual “tractor”, ao tentar passar um ribeiro a alta velocidade atascou numa poça que mais não era que um buracão transbordante de lodo!! O gajo ainda tentou sair depressa para fugir rapidamente aos olhares “trocistas” que já eram acompanhados por valentes gargalhadas, mas parecia colado à imundice chafurdando lama por tudo quanto era sítio!! O Evaristo fartou-se de reinar, pois há 15 dias tinham passado por ali e aquilo não tinha buraco algum.
Lá continuámos até Azambuja onde houve algumas picardias entre mim e o Ricardo (está muito enfezado…), nas últimas rampas.
Já no final e a rolar a mais de 30 contra o vento, o sprint a finalizar a primeira parte desta etapa consagrou o Evaristo, seguindo-se o Ricardo e o Álvaro (que afirmou ter sido surpreendido, pois pensava que ainda faltavam alguns quilómetros para o final).
Canoagem: Azambuja (praia fluvial) - Valada
Após o “almoço” montámos nas canoas e lá fomos "marinando"até Valada. O meu companheiro do remo (Abílio) também era um iniciado no assunto, pelo que depressa o nosso objectivo passou a resumir-se a ir apreciando as paisagens e a tentar … não acartar a âncora!! Quem parece ter delirado nessa façanha foram o Biker e o Nélson que dificilmente conseguiriam remar mais devagarinho…
Não sei como andaram os “ruins” lá na frente, mas ao que parece ainda houve picardia entre os duos Evaristo-Ricardo; Álvaro-Henrique; Isidoro (que ia a solo).
O grupo de participantes que se juntou na Manjoeira disposto a fazer o Duatlo organizado pelo Isidoro era surpreendentemente numeroso, tendo em conta as dificuldades que se previam…
70 Kms de trilhos acidentados seguidos de 10 Kms de canoagem e terminando com 60 Kms de pedal no asfalto, na verdade, são dados que fariam pensar duas vezes qualquer um…
70 Kms de trilhos acidentados seguidos de 10 Kms de canoagem e terminando com 60 Kms de pedal no asfalto, na verdade, são dados que fariam pensar duas vezes qualquer um…
Parte I: Manjoeira - Azambuja (praia fluvial)
No entanto, um grupo numeroso de 17 corajosos dispôs-se a “tratamento de choque”, arrancando logo pela manhãzinha em direcção à primeira dificuldade do dia (Monte Serves).
Quase sempre por trilho, passou-se por Pintéus e desceu-se o trilho que vai desembocar no Restaurante “Os Pneus”. Passou-se o Trancão e lá fomos nós, em amena cavaqueira, metendo metros lentamente… Após o Zambujal e em subida constante, ninguém parecia querer dar ar de fraquinho e o ritmo era razoável. Tive de me afastar do Paulo (o “graçolas” de Almada), pois indo a ouvi-lo, ou se sobe … ou se ri!! As duas coisas são completamente incompatíveis!! O gajo é mesmo um “prato” com uma constante boa disposição! E o Álvaro também ajuda muito à festa!
Na fase mais inclinada da ascensão o Álvaro (!), qual puro trepador, foi imprimindo um ritmo durinho que estilhaçou o grupo pela primeira vez! Parece andar com saudades de “sangue”…
Após o Cabeço da Rosa deu-se o reagrupamento e abastecimento na carrinha de apoio iniciando-se de imediato nova dificuldade (subida a Lameiro das Antas). Por trilhos originais, certamente da autoria dos 2 mais veteranos “lobos” da matilha (Isidoro e Evaristo) somaram-se algumas “paredes” por encostas vinhateiras, onde os elementos com menos técnica sentiram algumas dificuldades. Foi uma das primeiras vezes que me senti um tecnicista em cima da “burra”, tal era o “jeitinho” da concorrência!
Chegados a Arranhó, novo momento de pândega. Alguns companheiros demoraram mais tempo a chegar e quando nos preparávamos para arrancar eis que chega o Paulo: “Vão já embora?! Devem ‘tar a reinar comigo!! Passem-me é uma laranja!”. E quando alguém (Evaristo) insinuou que o gajo era muito fraquinho e estava a atrasar a malta, o brincalhão não se conteve e mandou a seguinte: “Se tivesses um hemorroidal como o meu estavas calado!! Isto até parece um limão!!”.
Ri-me à brava desta resposta. Este camarada é um verdadeiro espectáculo!
E lá se prosseguiu até Lameiro das Antas seguindo-se a longa e perigosa descida para Arruda dos Vinhos, onde houve uma divisão do grupo: os “cordeirinhos” seguiram por estrada directamente para Azambuja; ao invés, os “abutres”, ao farejarem o “SANGUE” que se adivinhava nas encostas escarpadas que se vislumbravam no horizonte, rumaram por trilho a uma aldeia com uma designação sugestiva… SERRA!!
Na rampa que precedia a aldeola, uns “venenosos” (Evaristo, Ricardo, Biker) fugiram, deixando o Isidoro “piurso” por ter ficado com os entravados! Lá se ia queixando que assim não valia e tal…
Em algumas descidas os 2 rapazes de verde e o Henrique mostravam as suas acrobacias enquanto os mais “ajuizados” iam tentando equilibrar-se e dar-lhes passagem.
Depressa se chegou a Alenquer, onde nos despedimos do Sousa e do Pirata que retornaram a Loures. O primeiro lá tinha de ir para o ofício; o segundo, depois de se ter fartado de me “picar”, lá deu a mão à palmatória. Desta vez não te pude dar troco (nem sabes o quanto me custou…), ou iria retornar à Manjoeira de corda ao pescoço, se é que me entendes… Mas, no próximo passeio, não perdoo!! Vais "espirrar sangue"… Vai-te preparando…
De “talega”, deixámos para trás Alenquer e logo nos primeiros quilómetros aconteceu o momento do Duatlo! O Isidoro, qual “tractor”, ao tentar passar um ribeiro a alta velocidade atascou numa poça que mais não era que um buracão transbordante de lodo!! O gajo ainda tentou sair depressa para fugir rapidamente aos olhares “trocistas” que já eram acompanhados por valentes gargalhadas, mas parecia colado à imundice chafurdando lama por tudo quanto era sítio!! O Evaristo fartou-se de reinar, pois há 15 dias tinham passado por ali e aquilo não tinha buraco algum.
Lá continuámos até Azambuja onde houve algumas picardias entre mim e o Ricardo (está muito enfezado…), nas últimas rampas.
Já no final e a rolar a mais de 30 contra o vento, o sprint a finalizar a primeira parte desta etapa consagrou o Evaristo, seguindo-se o Ricardo e o Álvaro (que afirmou ter sido surpreendido, pois pensava que ainda faltavam alguns quilómetros para o final).
Canoagem: Azambuja (praia fluvial) - Valada
Após o “almoço” montámos nas canoas e lá fomos "marinando"até Valada. O meu companheiro do remo (Abílio) também era um iniciado no assunto, pelo que depressa o nosso objectivo passou a resumir-se a ir apreciando as paisagens e a tentar … não acartar a âncora!! Quem parece ter delirado nessa façanha foram o Biker e o Nélson que dificilmente conseguiriam remar mais devagarinho…
Não sei como andaram os “ruins” lá na frente, mas ao que parece ainda houve picardia entre os duos Evaristo-Ricardo; Álvaro-Henrique; Isidoro (que ia a solo).
Parte II: Valada - Manjoeira
Na Valada, o Henrique agarrou-se à cruz para não mais a largar, metendo-se na carrinha de apoio. Diria eu que foi o primeiro crucificado do dia!
Iniciámos o retorno por asfalto e a uma velocidade de cruzeiro de 20/25 Kms/hr que, tendo em conta a forte ventania frontal, nem era muito mau. Quem não estava pelos ajustes era o Ricardo que, espicaçado pelo Isidoro, imprimiu um ritmo acima dos 35 que desfez por completo o pelotão! Na frente destacaram-se seis resistentes (Ricardo, Isidoro, Evaristo, Biker, Pinto, Álvaro), enquanto para trás ficaram todos os outros a ritmo “vegetal”.
Na Azambuja novo reagrupamento com o Ricardo a mostrar a consciência pesada (pois…). Depois os “maus” deixaram-se de piedades e não esperaram por mais ninguém! No grupo dos retardatários, lá fomos fazendo pela vida. Passaram-se Vila Nova da Raínha, Castanheira do Ribatejo, Vila Franca de Xira, Alhandra… Aqui, o Álvaro já ia “morto”! Eu, lá o ia “acompanhando”, vendo-o a arrastar penosamente a sua famosa âncora (ela não te larga, rapaz…)! Já à saída de Alhandra aguardava-nos a carrinha. Avisei-o de tal, mas o “cadáver” que me seguia não esboçou o mais pequeno assomo de felicidade… Mais um que acabou crucificado na carrinha vassoura!
Até Vialonga rolou-se em grupo compacto.
Na aproximação ao Tojal as “feras” começaram a posicionar-se… O Isidoro saltou do grupo para tentar uma chegada isolado, mas caçámo-lo no início da subida para a Manjoeira. O Evaristo “encostou” ficando a carnificina entregue a quatro (Isidoro, Biker, Pinto, Ricardo). Antes que o último começasse com ideias dei uma sacudidela… O gajo abriu e eu … não me fiz rogado! Vai disto até lá cima. Fiquei admirado de ainda ter forças para imprimir um ritmo "forte" e não ser visitado pelas minhas “amigas”! Depois chegou o Biker com muito bom aspecto!! O restante pessoal foi chegando a conta-gotas. O Ricardo e o Isidoro ainda vieram com a ladaínha do costume … que não era por ali … que era por outro sítio … peka-peka … peka-peka … Bom... ´Tão a ver? O costume!!
Para acabar em beleza lá fomos petiscar num cafezinho lá da vizinhança, onde o grande Álvaro não dispensa um lugar na vanguarda do pelotão!
Que grande Duatlo, amigo Isidoro!! Excelentes momentos de lazer e convívio!!
Neste Duatlo participaram:
Isidoro (o organizador), Evaristo (o estoiro do costume…), Ricardo (faltaram-lhe as pilhas no final?...), Biker (um deja-vu do passeio da Manjoeira! Regressado em grande!), Pinto (não acabou de corda ao pescoço, mas não estraçalhou o Pirata…), Álvaro (em grande até ao estoiro final! Fiquei a saber que um “cadáver” também consegue pedalar!), Henrique (não queiras a cruz só para ti! Partilha!), Pirata (vais pagá-las…), Sousa (fugiu…), Paulo (o do hemorroidal) e mais uma catre fada de entravados.
Dados:
Manjoeira - Azambuja (praia fluvial): 68,760 Kms; 15,89 Kms/Hr; 1.283 mts de ascensão acumulada.
Azambuja (praia fluvial) - Valada: 10 Kms
Valada - Manjoeira: 57,290 Kms; 20,43 Kms/Hr; 216 mts de ascensão acumulada.
Na Valada, o Henrique agarrou-se à cruz para não mais a largar, metendo-se na carrinha de apoio. Diria eu que foi o primeiro crucificado do dia!
Iniciámos o retorno por asfalto e a uma velocidade de cruzeiro de 20/25 Kms/hr que, tendo em conta a forte ventania frontal, nem era muito mau. Quem não estava pelos ajustes era o Ricardo que, espicaçado pelo Isidoro, imprimiu um ritmo acima dos 35 que desfez por completo o pelotão! Na frente destacaram-se seis resistentes (Ricardo, Isidoro, Evaristo, Biker, Pinto, Álvaro), enquanto para trás ficaram todos os outros a ritmo “vegetal”.
Na Azambuja novo reagrupamento com o Ricardo a mostrar a consciência pesada (pois…). Depois os “maus” deixaram-se de piedades e não esperaram por mais ninguém! No grupo dos retardatários, lá fomos fazendo pela vida. Passaram-se Vila Nova da Raínha, Castanheira do Ribatejo, Vila Franca de Xira, Alhandra… Aqui, o Álvaro já ia “morto”! Eu, lá o ia “acompanhando”, vendo-o a arrastar penosamente a sua famosa âncora (ela não te larga, rapaz…)! Já à saída de Alhandra aguardava-nos a carrinha. Avisei-o de tal, mas o “cadáver” que me seguia não esboçou o mais pequeno assomo de felicidade… Mais um que acabou crucificado na carrinha vassoura!
Até Vialonga rolou-se em grupo compacto.
Na aproximação ao Tojal as “feras” começaram a posicionar-se… O Isidoro saltou do grupo para tentar uma chegada isolado, mas caçámo-lo no início da subida para a Manjoeira. O Evaristo “encostou” ficando a carnificina entregue a quatro (Isidoro, Biker, Pinto, Ricardo). Antes que o último começasse com ideias dei uma sacudidela… O gajo abriu e eu … não me fiz rogado! Vai disto até lá cima. Fiquei admirado de ainda ter forças para imprimir um ritmo "forte" e não ser visitado pelas minhas “amigas”! Depois chegou o Biker com muito bom aspecto!! O restante pessoal foi chegando a conta-gotas. O Ricardo e o Isidoro ainda vieram com a ladaínha do costume … que não era por ali … que era por outro sítio … peka-peka … peka-peka … Bom... ´Tão a ver? O costume!!
Para acabar em beleza lá fomos petiscar num cafezinho lá da vizinhança, onde o grande Álvaro não dispensa um lugar na vanguarda do pelotão!
Que grande Duatlo, amigo Isidoro!! Excelentes momentos de lazer e convívio!!
Neste Duatlo participaram:
Isidoro (o organizador), Evaristo (o estoiro do costume…), Ricardo (faltaram-lhe as pilhas no final?...), Biker (um deja-vu do passeio da Manjoeira! Regressado em grande!), Pinto (não acabou de corda ao pescoço, mas não estraçalhou o Pirata…), Álvaro (em grande até ao estoiro final! Fiquei a saber que um “cadáver” também consegue pedalar!), Henrique (não queiras a cruz só para ti! Partilha!), Pirata (vais pagá-las…), Sousa (fugiu…), Paulo (o do hemorroidal) e mais uma catre fada de entravados.
Dados:
Manjoeira - Azambuja (praia fluvial): 68,760 Kms; 15,89 Kms/Hr; 1.283 mts de ascensão acumulada.
Azambuja (praia fluvial) - Valada: 10 Kms
Valada - Manjoeira: 57,290 Kms; 20,43 Kms/Hr; 216 mts de ascensão acumulada.
2 Comments:
Pintainho estás de parabens por esta excelente crónica, que se deve manter on-line para memoria futura.
Foi de facto um belo dia desportivo, com muito sangue á mistura para alguns, nem tanto para outros, onde eu me incluo.
Tenho umas fotos do duatlo que irei te enviar.
Já agora aproveito para te dizer uma fresquinha, ouvi dizer que o Pirata deu o "berro" no regresso de Alenquer para Loures e apenas dizia eu quero uma Coca Cola, eu quero Coca Cola, heheheheh.
É pá... Se o gajo quer, levem lá uma coca-cola ao homem!! :-) Se calhar apanhou um tronquito no asfalto!...
Enviar um comentário
<< Home