O “duo intratável” no Trono da Manjoeira
Passeio da Manjoeira, 15 de Abril de 2007
Junto-me aos “empenados de Mação”, Filipe, Aníbal e Sousa, na Manjoeira, para efectuar o passeio anual desta localidade. A “coisa” promete 50 Kms intensos, com “demolição” lá mais para o final…
O arranque é muito vagaroso, nada comparado com a fúria inicial da manada da recente Maratona do Sobral. Tão vagaroso, que consegui “impor” o ritmo na frente do grupo durante os primeiros quilómetros juntamente com o Filipe. Após uns trilhos técnicos que desconhecíamos, numa zona onde tanto temos pedalado, ficámos isolados dos restantes, chegando ao cemitério de Fanhões com uma vantagem considerável sobre um trio perseguidor (Aníbal, Sousa e outra criatura de semelhante fraqueza).
A partir daqui o Filipe toma as rédeas da “corrida” e mete um passo impetuoso. Atingimos Pintéus por caminhos desconhecidos e após algumas “apalpadelas” por deficiente sinalização.
Já a caminho da lezíria, vamos conversando sobre o avanço que temos para os demais, enquanto lá atrás o Aníbal mostra ao Sousa como se dá uma cambalhota…
No primeiro abastecimento, no Bairro do Tazim, apanhamos o pessoal descontraído, ficando surpreendidos por já andarmos por ali. Após passarmos umas valas “à Isidoro” com a “burra” às costas continuamos em direcção ao Zambujal rolando a 30 à hora!!
Aqui surge a primeira rampa do dia. Longa e dura… dura… dura… Vou “puxando” à cabeça e a dita parece não ter fim… Já no topo vislumbramos o trio perseguidor no início da rampa, que leva uns bons minutos de vida…
O Filipe toma de novo a dianteira e garante que para sermos caçados os perseguidores têm de penar forte e feio. Não há tréguas!!
Descemos aos Pneus, onde tenho de recuperar a distância perdida durante a descida e iniciamos a subida do lado oposto do vale do Rio Trancão. O ritmo é elevado e não há que enganar; o sofrimento só tem folga no Alto de Picotinhos, após transpor a “parede” da Central.
Nova descida para o Freixial, pelos cow-boys, sempre no encalço do Filipe que parece descer melhor a cada dia que passa (até à nova queda que o aguarda num provável futuro não muito longínquo…). A “fera” anda deveras destemida…
Lá em baixo encaramos com o Coxo (Isidoro) que nos brinda com uns bolitos e uns escritos (Piu Piu; Pirata; e outros dizeres) que redigiu numa arvora ali ao pé. E a boa disposição do costume. Parece que o duo do dia já tem parangonas de fama, pois toda a gente fala do Pinto e do Biker que estão a dar uma “coça” nos restantes!!
Continuamos rumo à Tesoureira onde vou imprimindo um ritmo que torna difícil sermos “caçados”. Já nos Casais da Serra, aí vamos nós, rampa acima, atormentando os pedais com vigor. Nesta última dificuldade o Filipe já dá alguns sinais de quebra física, pelo que refreio um pouco a velocidade, mas conseguimos chegar ao Alto do Andrade ainda num ritmo aceitável. Aqui aparece de novo o Coxo, mas desta vez acompanhado pelo Coxinho (Ricardo) que se mete connosco devido à dureza dos últimos quilómetros, que têm a sua autoria.
Seguimos a grande velocidade, descendo até Casaínhos e atacando umas veredas com muita pedra onde a opção pedestre se manifesta indispensável. Neste ponto também já acuso alguma fadiga muscular. Efeitos do ritmo elevado a que pedalamos há cerca de 3 horas.
… entretanto … em Aveiras, neste preciso momento, o Farinha deixa o Evaristo para trás quando este passa um momento de fraqueza (caiu…) e não mais se deixa apanhar, tendo de esperar 4 minutos (!) pelo companheiro após cortar a meta! E como muito bem apregoou: “Tudo conta!!”. Que selvajaria!!... …
Na descida muito técnica que leva à Manjoeira não consigo seguir na roda do Filipe, que se atira de forma completamente tresloucada rampa abaixo… Acima da velocidade que a minha técnica admite, perco-me, seguindo por uns trilhos com umas fitas antigas que marcavam um passeio do passado, pelo que tenho de voltar atrás, retomando o caminho correcto.
Já perto do final surge um último “petisco” com a assinatura do Coxinho…
Chego ao final com 3:37 hrs, 2 minutos depois do Filipe que mereceu, sem qualquer dúvida, o Primeiro lugar! A tenacidade com que enfrentou todo o passeio foi impressionante! Em terceiro, após 22 minutos, chega um desconhecido seguido do Aníbal, a 24. Muito depois (50 min.) chega o Sousa que se perdeu seguindo as marcações de outro passeio que decorria lá para os lados da Bemposta.
Finalmente, o merecido almoço, onde a sopa e o porco caíram que nem ginjas.
Para o ano há mais e, esperemos, com mais “concorrência”. A quantos mais “escovarmos o pêlo” … melhor!
2 Comments:
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