Baptismo na Serra do Socorro
26 de Maio de 2007
Introdução
O ataque ao cume pela “nova” vertente de Casal de Barbas (2 Kms; 12,8% de inclinação média; 260 mts de desnível; 1 Km a 16%; inclinação máxima de 22%).
A Crónica
Dia de Peregrinação à Serra do Socorro.
No Nanni, o surpreendentemente reduzido número de peregrinos leva os poucos presentes a ponderar se se justifica tão “longa” e “penosa” viagem… Chegamos à conclusão de que não tememos a Serra e arrancamos em bom ritmo direito a ela.
Ninguém se atreve a falar sobre cruzes e âncoras, pois como somos só 3, apenas um “felizardo” se poderá escapulir aos, já considerados míticos, artefactos. Vamos conversando sobre os imponderáveis que sucederam aos nossos camaradas. O Isidoro está entrevado de um joelho, o Ricardo está sem bicicleta, o Aníbal tem um tronquito encravado na corrente, o Sousa não passa com a cruz na porta da garagem, o Álvaro tem a âncora presa ao sofá, …
Subimos pelo trilho até Casaínhos seguindo-se a descida até ao Vale de São Gião pelo single-track encostado ao Parque Municipal. De engano em engano, com o Biker à cabeça (claro!), conseguimos chegar à Póvoa da Galega onde apanhamos um trilho bem conhecido que nos leva a Jerumelo. Ao atravessarmos a linha férrea, o Evaristo conseguiu uma façanha digna de registo para futuras memórias: armado em acrobata passou os carris sem desmontar da “burra”!! Realmente, não é para todos!! O rapazinho tem mesmo jeito!
A subida para o Torreal serviu para “intimidar” o Evaristo e mostrar-lhe as “garras”… Íamos preparando o assalto ao cume do Socorro onde o “sangue” marca sempre presença, por mais que se diga que não…
Em São Sebastião ponderamos sobre qual a vertente a subir. O Biker “queria” o empedrado, o Evaristo o lamaçal da A8 e eu a “coisa” de Almeirinhos. Chegámos a um consenso, e decidimos subir por … Casal de Barbas!!
E lá fomos nós, por alcatrão, até esse povoado. A subida, de 2 quilómetros, inicia-se a escassos metros da placa que indica Casal de Barbas. Após um primeiro troço em alcatrão, o maquedame surge em bom estado, permitindo uma escalada mais confortável que a da variante principal (empedrado). Contudo, após o cruzamento à direita, a inclinação nunca desce dos dois dígitos percentuais o que torna uma rampa muito dura para quem passar mal (1 Km inteiro com inclinação média superior a 16% e pontos acima dos 20%).
Chegado ao topo vejo o Evaristo a ganhar uns 30 metros ao Biker, só para lhe mostrar que ficou à frente. Contudo, parece que o Biker tentou “descarregar” o Evaristo nas duras rampas de 20%!! Uma ousadia, tentar despachar o “velhote matreiro”!! Um verdadeiro espectáculo, os dois a digladiarem-se pela Cruz e pela Âncora…
No topo, lá vem o Biker com o relambório do costume: “… que é duro …”; “… que dói …”; “… não volto a subir isto …”; peka-peka; peka-peka; … Bem, ‘tão a ver? O habitual.
Daqui a uns tempos estaremos de novo no mesmo local … ouvindo de novo as mesmas lamúrias… Queixa-se, queixa-se … mas vai a todas!
Seguiu-se a vertiginosa (não para mim…)descida da variante da A8 rumo a Pêro Negro. Na Sapataria entramos à descoberta nuns trilhos bem engraçados e a repetir ,com toda a certeza. O Biker é que não parece ter achado muita piada, pois já estava a “patinar”…
Passando de novo pela Póvoa da Galega subimos Montachique por uns single-tracks inéditos seguindo-se a descida para Casaínhos. Aqui, para “amassar” mais os meus companheiros de jornada, levo-os a um campo lavrado onde a “burra” nos sobe às costas e chegamos rapidamente às Salemas, onde o Biker desce em direcção a Loures. Eu e o Evaristo ainda vamos “bater” mais alguns trilhos, passando na Murteira a “meter inveja” ao Coxo (Isidoro) e lá seguimos também para Loures.
Mais uma peregrinação, desta vez pedalada pelos 3 Reis Magos: Pinto, o do “camelo” mais rápido; Evaristo, o do “camelo” mais lento; Biker, o do “camelo” às costas.
Dados: 66 Kms; 14,1 Kms/Hr de média; 1.437 mts de ascensão acumulada.
O ataque ao cume pela “nova” vertente de Casal de Barbas (2 Kms; 12,8% de inclinação média; 260 mts de desnível; 1 Km a 16%; inclinação máxima de 22%).
A Crónica
Dia de Peregrinação à Serra do Socorro.
No Nanni, o surpreendentemente reduzido número de peregrinos leva os poucos presentes a ponderar se se justifica tão “longa” e “penosa” viagem… Chegamos à conclusão de que não tememos a Serra e arrancamos em bom ritmo direito a ela.
Ninguém se atreve a falar sobre cruzes e âncoras, pois como somos só 3, apenas um “felizardo” se poderá escapulir aos, já considerados míticos, artefactos. Vamos conversando sobre os imponderáveis que sucederam aos nossos camaradas. O Isidoro está entrevado de um joelho, o Ricardo está sem bicicleta, o Aníbal tem um tronquito encravado na corrente, o Sousa não passa com a cruz na porta da garagem, o Álvaro tem a âncora presa ao sofá, …
Subimos pelo trilho até Casaínhos seguindo-se a descida até ao Vale de São Gião pelo single-track encostado ao Parque Municipal. De engano em engano, com o Biker à cabeça (claro!), conseguimos chegar à Póvoa da Galega onde apanhamos um trilho bem conhecido que nos leva a Jerumelo. Ao atravessarmos a linha férrea, o Evaristo conseguiu uma façanha digna de registo para futuras memórias: armado em acrobata passou os carris sem desmontar da “burra”!! Realmente, não é para todos!! O rapazinho tem mesmo jeito!
A subida para o Torreal serviu para “intimidar” o Evaristo e mostrar-lhe as “garras”… Íamos preparando o assalto ao cume do Socorro onde o “sangue” marca sempre presença, por mais que se diga que não…
Em São Sebastião ponderamos sobre qual a vertente a subir. O Biker “queria” o empedrado, o Evaristo o lamaçal da A8 e eu a “coisa” de Almeirinhos. Chegámos a um consenso, e decidimos subir por … Casal de Barbas!!
E lá fomos nós, por alcatrão, até esse povoado. A subida, de 2 quilómetros, inicia-se a escassos metros da placa que indica Casal de Barbas. Após um primeiro troço em alcatrão, o maquedame surge em bom estado, permitindo uma escalada mais confortável que a da variante principal (empedrado). Contudo, após o cruzamento à direita, a inclinação nunca desce dos dois dígitos percentuais o que torna uma rampa muito dura para quem passar mal (1 Km inteiro com inclinação média superior a 16% e pontos acima dos 20%).
Chegado ao topo vejo o Evaristo a ganhar uns 30 metros ao Biker, só para lhe mostrar que ficou à frente. Contudo, parece que o Biker tentou “descarregar” o Evaristo nas duras rampas de 20%!! Uma ousadia, tentar despachar o “velhote matreiro”!! Um verdadeiro espectáculo, os dois a digladiarem-se pela Cruz e pela Âncora…
No topo, lá vem o Biker com o relambório do costume: “… que é duro …”; “… que dói …”; “… não volto a subir isto …”; peka-peka; peka-peka; … Bem, ‘tão a ver? O habitual.
Daqui a uns tempos estaremos de novo no mesmo local … ouvindo de novo as mesmas lamúrias… Queixa-se, queixa-se … mas vai a todas!
Seguiu-se a vertiginosa (não para mim…)descida da variante da A8 rumo a Pêro Negro. Na Sapataria entramos à descoberta nuns trilhos bem engraçados e a repetir ,com toda a certeza. O Biker é que não parece ter achado muita piada, pois já estava a “patinar”…
Passando de novo pela Póvoa da Galega subimos Montachique por uns single-tracks inéditos seguindo-se a descida para Casaínhos. Aqui, para “amassar” mais os meus companheiros de jornada, levo-os a um campo lavrado onde a “burra” nos sobe às costas e chegamos rapidamente às Salemas, onde o Biker desce em direcção a Loures. Eu e o Evaristo ainda vamos “bater” mais alguns trilhos, passando na Murteira a “meter inveja” ao Coxo (Isidoro) e lá seguimos também para Loures.
Mais uma peregrinação, desta vez pedalada pelos 3 Reis Magos: Pinto, o do “camelo” mais rápido; Evaristo, o do “camelo” mais lento; Biker, o do “camelo” às costas.
Dados: 66 Kms; 14,1 Kms/Hr de média; 1.437 mts de ascensão acumulada.