Peregrinação à Serra do Socorro
13 de Janeiro de 2007
O dia amanheceu frio, mas o “aquecimento” estava anunciado… Hoje era dia de Peregrinação à Serra do Socorro.
A conversa estava animada, ainda digeríamos o cafezinho matinal. Todos falavam da cruz e da âncora e em como não queriam ser premiados com nenhum dos “prémios”, na escalada à capela, no topo da serra. Resquícios da crónica redigida, após uns “copos”, aquando da última peregrinação. A coisa “pegou” e a âncora e a cruz não mais foram esquecidas, sendo propaladas em todos os Giros e ainda mais quando se fala no Socorro.
A volta começou suave e “poluente”, pois, talvez com receio de faltarem argumentos aquando da “luta” para fugir aos dois “artefactos”, a maioria decidiu que se iria por asfalto até Lousa, para evitar o precoce “aquecimento” que a subida ao Cabeço de Montachique proporcionaria. Claro está, que eu preferia ter ido pelo Cabeço, pois estou sempre a pensar na saúde dos meus companheiros (e a tratar-lhes dela, também…). Mas, como era voz isolada, lá fui dando aos pedais, qual “calmeirão do asfalto”…
Ao olharmos o topo das Salemas, cá de baixo, ainda se comentou a aventura que ninguém esqueceu, num passeio de “boa” memória, no qual o Isidoro mostrou o quão bem sabe escolher trilhos… Aprendi, então, que pedalar a rir custa quase tanto como trepar uma “parede”! E o Isidoro, eufórico, olhando o penhasco, ainda nos dizia: “Vêem! Aquilo afinal não é assim tão mau! Temos de voltar lá!”. Pois… É que é já amanhã…
Em Lousa, metemos por trilho via Póvoa da Galega. Deu para ver que já havia “poupança de pernas” na primeira subida do dia… No topo, decido iniciar a descida na vanguarda do quinteto! Aí vou eu… Vislumbro um buraco pequenito, lá ao fundo, no trilho que escolhi… Já mais perto, o buraco já não me parece assim tão pequeno… Quando estou “em cima” do “gajo”, verifico que é uma autêntica “cratera”! E nesse momento … aconteceu uma de 3 hipóteses:
1 - … só me lembro de que, ao abrir os olhos, de costas, estatelado nos “legumes” circundantes, observo o sol e os meus companheiros a passarem por mim, um a um;
2 - … faço 3 cavalinhos e uma égua, rodando o corpo sobre o quadro, saindo num magnífico mortal encarpado e deitando-me no chão a ver os meus companheiros a aplaudirem tão incrível pirueta;
3 - … desmonto da bicicleta e deito-me no chão, avisando os meus companheiros que está ali um buracão enorme e que é aconselhável ir por outro local.
Quem costuma pedalar comigo e sabe da minha enorme destreza no domínio da bicicleta, qual trapezista, não terá dúvidas sobre qual das hipóteses é a verídica. Quanto aos outros, ficarão na eterna dúvida…
Após passarmos pela Póvoa da Galega, vamos “batendo” o terreno, um pouco “às cegas”, até avistarmos Jerumelo. Daqui, já se observa bem o pico que nos aguarda… Não há que enganar…
Talvez, por coincidência, o Pedro “arranja” um furo na roda dianteira e paramos uns minutos. Eu e o Isidoro vamo-nos divertindo a subir e descer um curto “muro” apetitoso, ali nas redondezas, perante o olhar esbugalhado de um residente lá da tribo…
Depois de resolvidos os problemas, “arranjados” para respirar, descemos “a pique” até ao Torreal e subimos a rampa por entre as casas da aldeia. No planalto, sempre com vista para o Pico do Socorro, podemos esticar a visão pelo horizonte… Bonitas paisagens. Pena não haver máquina fotográfica.
Neste ponto as conversas incidem sobre qual a vertente a subir, se vale mesmo a pena subir, que só somos 5 e é mais complicado “escapar” à cruz e à âncora…
Na “ribanceira” para São Sebastião, quase todos conseguiram descer montados, mas eu vi um que não o fez…
Subitamente, dá-se um início de motim, com alguns fraquinhos a quererem “fugir com o rabo à seringa”, mas prevalece o espírito “terrorista” e a vertente a atacar é a rampa principal, em “paralelo”.
Já em São Sebastião, ainda há quem tente demover os mais “maus”… Contudo, em vão. Iniciam-se os 2,2 Kms a 12,2 % de inclinação média, com 400 mts, duríssimos, a 17 % e um máximo de 22%.
O Pedro arranja nova desculpa (tanga…) para não “sofrer” (mete-se ao telemóvel e diz que tem de bazar) … … … mas o pessoal continua.
O Isidoro conseguiu percorrer 4 metros integrado no pelotão, mas após tão intenso esforço, “encostou” e meteu o seu “passo de veterano”, ao qual tem dado muito uso nos últimos passeios... Um pouco à frente, aí após mais uns 8 metros, é o Paulo Sousa que também fica a “ritmo de peregrino”.
Continuo com o Filipe, em “ritmo ruim”, e vamos conversando sobre a última vez que pedalámos por aqui. Ele diz-me que vai tentar “fugir” à cruz e à âncora, as quais, até ao campo de futebol, parecem entregues ao Paulo e ao Isidoro. No entanto, somos caçados pelo primeiro, que também se mete na conversa (quem o viu por aqui da última vez, dificilmente acredita que a criatura do passado seja a mesma!).
O ritmo “endurece”… Vou conversando com o Paulo e quando olho para o Filipe vejo-o … “verde”!! Sorrio, recordando a valente “coça” que ambos me deram há uma semana, em Bolores. “Vomita-nos” um até já, que vai seguir num passo mais lento, e parece meter a marcha-atrás. Terá, certamente, seguido naquele seu passinho tão peculiar, denominado “um quarto de passo de caracol”. Assim é que dá gosto ver-te…
Sigo com o Paulo que só deixa de me acompanhar no “tormento” final. Aí, digo-lhe que vou a fundo e meto a passada “no limite”. Sempre acima das 190 bpm, com pico máximo nas 202 na passagem pela zona mais íngreme (22%). Esta rampa final é demolidora… E parece não ter fim… Numa só palavra: Divinal!
Quase sofro um colapso antes de chegar ao alcatrão, já no topo, mas lá me arrasto até ao final. Desta vez não tenho esse “turra mau” chamado Hugo à minha espera. Dou uma volta à capela e encaro o Paulo e o … Pedro (!) já no topo. O Pedro arrancou lá debaixo em ritmo “tresloucado”, após o telefonema, e conseguiu passar o Isidoro e o Filipe. Este chega também, todo “torcido”, ainda meio esverdeado e muita rezingão: …e que devíamos ter ficado lá em baixo … e que é duro … e que dói … peka, peka … peka, peka … Isto das lamúrias deve ser um qualquer efeito secundário de quem arrasta a âncora…
Ainda a ouvir os seus queixumes vou descendo no encalço do Isidoro… Por onde andará… Desço… Desço…
Já no “paralelo”, lá o descubro, em pé, sobre os pedais, na zona mais íngreme, dando uso às 6 arrobas… Nem pia… Meto-me ao seu lado e vou “vendo” a “ferrugem” que lhe salta das articulações, enquanto carrega a “pesada cruz”! A coisa segue, penosa… Chegado ao alcatrão (aqui já são bem audíveis os queixumes do “resmungão”, lá no topo…) pia qualquer coisa: “… ‘tou muita fraquinho…” …
Quase chora, quando vê o último topozito que precede o largo da capela. Por fim, larga a bicicleta e deita-se todo refaltelado na relva… Custou, mas foi. Um espectáculo, este camarada. E lá largou: “O Giro do Socorro é fixe! Só é pena ter de se subir ao Socorro.”
Após pausa de descontracção, piadolas e … muita resmunguice, lá se desceu a montanha em bom ritmo (a maioria). Até Moitelas a coisa ia andando, mas aí, lá voltaram os queixumes do resmungão do dia!! “… quem disse que não é muito inclinado?! Foi o Pinto? Pois… Não perguntes a esse, pergunta a outro …”.
Mas, aqui tinha razão. Ainda são 1,2 Kms a 9,6% de média com um máximo de 15 %. Esta, a rampa do tractor, a tal, não é coisa suave (tenho de trazer para aqui os “Selvagens do Asfalto”, para verem o que é bom para a tosse… Essa “cambada de donzelas” só quer rolar…).
A caminho do Freixial, o Filipe deixou-nos, pois estava com pressa. Mas, não sem antes soltar mais uns “grunhidos”…
Seguiu-se, sempre na brida, até ao Freixial onde parámos para merendar. Ainda deu para mandar mais umas bocas. O sacrista do Pedro, ao dar uma migalha a um pinto que por ali andava, ainda mandou a seguinte bojarda ao ver o bicho a fugir dos outros com a migalha no bico: “Vai a fugir para o cimo dum monte, para não dar nada aos outros!”. Rimo-nos à brava desta cena.
Para terminar em beleza, subimos os Cow-boys (este troço não está no gráfico de altimetria), já um bocado “desengonçados”, e lá chegámos a Loures, já passava das duas da tarde.
Aproximadamente 70 kms percorridos a 14 Km/hr de média e 1.500 mts de ascensão acumulada, para mais um giro inesquecível. Tão longo e duro quanto belo e divertido. A repetir neste semestre, com toda a certeza.
Peregrinos (por ordem de “empeno”): Isidoro, o “ferrugento”; Filipe, o “resmungão”; Pedro Lopes, o “tangas”; Paulo Sousa, o “reencarnado”; Pinto, o “trapezista”.
O dia amanheceu frio, mas o “aquecimento” estava anunciado… Hoje era dia de Peregrinação à Serra do Socorro.
A conversa estava animada, ainda digeríamos o cafezinho matinal. Todos falavam da cruz e da âncora e em como não queriam ser premiados com nenhum dos “prémios”, na escalada à capela, no topo da serra. Resquícios da crónica redigida, após uns “copos”, aquando da última peregrinação. A coisa “pegou” e a âncora e a cruz não mais foram esquecidas, sendo propaladas em todos os Giros e ainda mais quando se fala no Socorro.
A volta começou suave e “poluente”, pois, talvez com receio de faltarem argumentos aquando da “luta” para fugir aos dois “artefactos”, a maioria decidiu que se iria por asfalto até Lousa, para evitar o precoce “aquecimento” que a subida ao Cabeço de Montachique proporcionaria. Claro está, que eu preferia ter ido pelo Cabeço, pois estou sempre a pensar na saúde dos meus companheiros (e a tratar-lhes dela, também…). Mas, como era voz isolada, lá fui dando aos pedais, qual “calmeirão do asfalto”…
Ao olharmos o topo das Salemas, cá de baixo, ainda se comentou a aventura que ninguém esqueceu, num passeio de “boa” memória, no qual o Isidoro mostrou o quão bem sabe escolher trilhos… Aprendi, então, que pedalar a rir custa quase tanto como trepar uma “parede”! E o Isidoro, eufórico, olhando o penhasco, ainda nos dizia: “Vêem! Aquilo afinal não é assim tão mau! Temos de voltar lá!”. Pois… É que é já amanhã…
Em Lousa, metemos por trilho via Póvoa da Galega. Deu para ver que já havia “poupança de pernas” na primeira subida do dia… No topo, decido iniciar a descida na vanguarda do quinteto! Aí vou eu… Vislumbro um buraco pequenito, lá ao fundo, no trilho que escolhi… Já mais perto, o buraco já não me parece assim tão pequeno… Quando estou “em cima” do “gajo”, verifico que é uma autêntica “cratera”! E nesse momento … aconteceu uma de 3 hipóteses:
1 - … só me lembro de que, ao abrir os olhos, de costas, estatelado nos “legumes” circundantes, observo o sol e os meus companheiros a passarem por mim, um a um;
2 - … faço 3 cavalinhos e uma égua, rodando o corpo sobre o quadro, saindo num magnífico mortal encarpado e deitando-me no chão a ver os meus companheiros a aplaudirem tão incrível pirueta;
3 - … desmonto da bicicleta e deito-me no chão, avisando os meus companheiros que está ali um buracão enorme e que é aconselhável ir por outro local.
Quem costuma pedalar comigo e sabe da minha enorme destreza no domínio da bicicleta, qual trapezista, não terá dúvidas sobre qual das hipóteses é a verídica. Quanto aos outros, ficarão na eterna dúvida…
Após passarmos pela Póvoa da Galega, vamos “batendo” o terreno, um pouco “às cegas”, até avistarmos Jerumelo. Daqui, já se observa bem o pico que nos aguarda… Não há que enganar…
Talvez, por coincidência, o Pedro “arranja” um furo na roda dianteira e paramos uns minutos. Eu e o Isidoro vamo-nos divertindo a subir e descer um curto “muro” apetitoso, ali nas redondezas, perante o olhar esbugalhado de um residente lá da tribo…
Depois de resolvidos os problemas, “arranjados” para respirar, descemos “a pique” até ao Torreal e subimos a rampa por entre as casas da aldeia. No planalto, sempre com vista para o Pico do Socorro, podemos esticar a visão pelo horizonte… Bonitas paisagens. Pena não haver máquina fotográfica.
Neste ponto as conversas incidem sobre qual a vertente a subir, se vale mesmo a pena subir, que só somos 5 e é mais complicado “escapar” à cruz e à âncora…
Na “ribanceira” para São Sebastião, quase todos conseguiram descer montados, mas eu vi um que não o fez…
Subitamente, dá-se um início de motim, com alguns fraquinhos a quererem “fugir com o rabo à seringa”, mas prevalece o espírito “terrorista” e a vertente a atacar é a rampa principal, em “paralelo”.
Já em São Sebastião, ainda há quem tente demover os mais “maus”… Contudo, em vão. Iniciam-se os 2,2 Kms a 12,2 % de inclinação média, com 400 mts, duríssimos, a 17 % e um máximo de 22%.
O Pedro arranja nova desculpa (tanga…) para não “sofrer” (mete-se ao telemóvel e diz que tem de bazar) … … … mas o pessoal continua.
O Isidoro conseguiu percorrer 4 metros integrado no pelotão, mas após tão intenso esforço, “encostou” e meteu o seu “passo de veterano”, ao qual tem dado muito uso nos últimos passeios... Um pouco à frente, aí após mais uns 8 metros, é o Paulo Sousa que também fica a “ritmo de peregrino”.
Continuo com o Filipe, em “ritmo ruim”, e vamos conversando sobre a última vez que pedalámos por aqui. Ele diz-me que vai tentar “fugir” à cruz e à âncora, as quais, até ao campo de futebol, parecem entregues ao Paulo e ao Isidoro. No entanto, somos caçados pelo primeiro, que também se mete na conversa (quem o viu por aqui da última vez, dificilmente acredita que a criatura do passado seja a mesma!).
O ritmo “endurece”… Vou conversando com o Paulo e quando olho para o Filipe vejo-o … “verde”!! Sorrio, recordando a valente “coça” que ambos me deram há uma semana, em Bolores. “Vomita-nos” um até já, que vai seguir num passo mais lento, e parece meter a marcha-atrás. Terá, certamente, seguido naquele seu passinho tão peculiar, denominado “um quarto de passo de caracol”. Assim é que dá gosto ver-te…
Sigo com o Paulo que só deixa de me acompanhar no “tormento” final. Aí, digo-lhe que vou a fundo e meto a passada “no limite”. Sempre acima das 190 bpm, com pico máximo nas 202 na passagem pela zona mais íngreme (22%). Esta rampa final é demolidora… E parece não ter fim… Numa só palavra: Divinal!
Quase sofro um colapso antes de chegar ao alcatrão, já no topo, mas lá me arrasto até ao final. Desta vez não tenho esse “turra mau” chamado Hugo à minha espera. Dou uma volta à capela e encaro o Paulo e o … Pedro (!) já no topo. O Pedro arrancou lá debaixo em ritmo “tresloucado”, após o telefonema, e conseguiu passar o Isidoro e o Filipe. Este chega também, todo “torcido”, ainda meio esverdeado e muita rezingão: …e que devíamos ter ficado lá em baixo … e que é duro … e que dói … peka, peka … peka, peka … Isto das lamúrias deve ser um qualquer efeito secundário de quem arrasta a âncora…
Ainda a ouvir os seus queixumes vou descendo no encalço do Isidoro… Por onde andará… Desço… Desço…
Já no “paralelo”, lá o descubro, em pé, sobre os pedais, na zona mais íngreme, dando uso às 6 arrobas… Nem pia… Meto-me ao seu lado e vou “vendo” a “ferrugem” que lhe salta das articulações, enquanto carrega a “pesada cruz”! A coisa segue, penosa… Chegado ao alcatrão (aqui já são bem audíveis os queixumes do “resmungão”, lá no topo…) pia qualquer coisa: “… ‘tou muita fraquinho…” …
Quase chora, quando vê o último topozito que precede o largo da capela. Por fim, larga a bicicleta e deita-se todo refaltelado na relva… Custou, mas foi. Um espectáculo, este camarada. E lá largou: “O Giro do Socorro é fixe! Só é pena ter de se subir ao Socorro.”
Após pausa de descontracção, piadolas e … muita resmunguice, lá se desceu a montanha em bom ritmo (a maioria). Até Moitelas a coisa ia andando, mas aí, lá voltaram os queixumes do resmungão do dia!! “… quem disse que não é muito inclinado?! Foi o Pinto? Pois… Não perguntes a esse, pergunta a outro …”.
Mas, aqui tinha razão. Ainda são 1,2 Kms a 9,6% de média com um máximo de 15 %. Esta, a rampa do tractor, a tal, não é coisa suave (tenho de trazer para aqui os “Selvagens do Asfalto”, para verem o que é bom para a tosse… Essa “cambada de donzelas” só quer rolar…).
A caminho do Freixial, o Filipe deixou-nos, pois estava com pressa. Mas, não sem antes soltar mais uns “grunhidos”…
Seguiu-se, sempre na brida, até ao Freixial onde parámos para merendar. Ainda deu para mandar mais umas bocas. O sacrista do Pedro, ao dar uma migalha a um pinto que por ali andava, ainda mandou a seguinte bojarda ao ver o bicho a fugir dos outros com a migalha no bico: “Vai a fugir para o cimo dum monte, para não dar nada aos outros!”. Rimo-nos à brava desta cena.
Para terminar em beleza, subimos os Cow-boys (este troço não está no gráfico de altimetria), já um bocado “desengonçados”, e lá chegámos a Loures, já passava das duas da tarde.
Aproximadamente 70 kms percorridos a 14 Km/hr de média e 1.500 mts de ascensão acumulada, para mais um giro inesquecível. Tão longo e duro quanto belo e divertido. A repetir neste semestre, com toda a certeza.
Peregrinos (por ordem de “empeno”): Isidoro, o “ferrugento”; Filipe, o “resmungão”; Pedro Lopes, o “tangas”; Paulo Sousa, o “reencarnado”; Pinto, o “trapezista”.