O giro dos Demónios
28 de Janeiro de 2006
A voltinha deste fim-de-semana foi, na minha opinião, das mais durinhas, devido fundamentalmente à extensão acima do habitual. Foi extensa (53 Km), acidentada (muito sobe e desce) e teve uma média final de velocidade de 14 km/hr.
O pelotão, “liderado” pelo Hugo, iniciou a volta em direcção ao Cabeço de Montachique. Trilhou-se por Pinteus e Casaínhos, onde se ultrapassaram algumas rampas de acentuada inclinação. Curiosamente, este duro início de volta, viria a fazer mossa um pouco mais tarde.
Depois, nesse habitual ponto de passagem (Cabeço) …
Vejam como estava isto no dia seguinte!
Incrível…
… optou-se por pedalar para os lados do Sobral de Monte Agraço. Os trilhos escolhidos, quase todos uma novidade para a maioria do grupo, foram feitos em bom ritmo. A beleza natural daquela zona esteve sempre presente, sendo a sempre agradável passagem por ribeiros uma das mais valias do percurso. Após longos quilómetros numa zona onde a sensação de desorientação parece imperar, surgiu, não se sabe bem de onde, o Freixial.
Já na fase de retorno a Loures, a escolha recaiu nos caminhos da Quinta do Boição, que foi trespassada por uma vereda onde eu já não pedalava faz uns anitos. Aquela paredezita assusta mais do que custa! Apesar da visão meter respeito, atinge apenas uns 20%, nada comparável com as rampas referidas no início, que se aproximam da "barreira dos 30"!
Como “petisco” final, “triturou-se” o Cabeço da Rosa por asfalto. No topo, após “soltarmos” o Hugo e o seu amigo que tão maltratámos, o ritmo parecia calmo, até chegarmos a Vialonga. No entanto, qual não foi o meu espanto quando, ao referir que estava com cãibras, soltaram-se uns ocultos demónios, completamente possessos, que iniciaram uma intensa cavalgada a mais de 30 km/hr! Que transfiguração! Para fazer a malta andar na mecha … basta dizer que se está em dificuldades! É pior que meter a mão num vespeiro! Para não ser “descarregado”, lá tive de perseguir os três mosqueteiros, em ritmo completamente tresloucado! Contudo, o tiro saiu-lhes pela culatra, pois, o ritmo elevado pareceu aliviar as dificuldades (seriam por causa do anterior ritmo de pasmaceira?). Quem pagou a factura foi o grande Borges (sorte minha), que aparentemente, deu um “estoiro” monumental! Nunca tinha eu visto tal coisa! Que tal esse empeno?
Tenho de agradecer ao companheiro Hugo a escolha do percurso. Que belos trilhos! Quais cartas militares … qual gps … tudo isso se torna obsoleto … quando se tem um Hugo à mão! Fabuloso! Adorei aquele single track na margem do Rio Pequeno, na Bemposta.
Deixo aqui, também, o meu agradecimento ao “mecânico” do pelotão, Paulo Borges, que me desenrascou de um apeanço logo no início da volta, devido a um problema na bicicleta após (mais) uma queda, o que permitiu que continuasse “em prova”.
Não posso deixar de destacar a forma evidenciada pelo Biker (o homem anda possesso!), que chegou ao final com “gasolina” suficiente para impor aquele ritmo demoníaco! O Pirata, no entanto, evidencia um fulgor abaixo do normal! Que se passa? Deixaste as “drogas”?
Este giro foi pedalado pelos seguintes “demónios”: Hugo, o demónio dos demónios; o seu amigo, o demónio sofredor; Paulo Borges, o demónio do grande “estoiro”; Pirata, o demónio “sorrateiro” (cuidado com ele…); Biker, o demónio vingador (ai estás com cãibras…); Pintainho, o demónio a “descarregar”.
Parece-me que existe preparação física mais que suficiente para “atacar” o Socorro! Que dizem?
A voltinha deste fim-de-semana foi, na minha opinião, das mais durinhas, devido fundamentalmente à extensão acima do habitual. Foi extensa (53 Km), acidentada (muito sobe e desce) e teve uma média final de velocidade de 14 km/hr.
O pelotão, “liderado” pelo Hugo, iniciou a volta em direcção ao Cabeço de Montachique. Trilhou-se por Pinteus e Casaínhos, onde se ultrapassaram algumas rampas de acentuada inclinação. Curiosamente, este duro início de volta, viria a fazer mossa um pouco mais tarde.
Depois, nesse habitual ponto de passagem (Cabeço) …
Vejam como estava isto no dia seguinte!
Incrível…
… optou-se por pedalar para os lados do Sobral de Monte Agraço. Os trilhos escolhidos, quase todos uma novidade para a maioria do grupo, foram feitos em bom ritmo. A beleza natural daquela zona esteve sempre presente, sendo a sempre agradável passagem por ribeiros uma das mais valias do percurso. Após longos quilómetros numa zona onde a sensação de desorientação parece imperar, surgiu, não se sabe bem de onde, o Freixial.
Já na fase de retorno a Loures, a escolha recaiu nos caminhos da Quinta do Boição, que foi trespassada por uma vereda onde eu já não pedalava faz uns anitos. Aquela paredezita assusta mais do que custa! Apesar da visão meter respeito, atinge apenas uns 20%, nada comparável com as rampas referidas no início, que se aproximam da "barreira dos 30"!
Como “petisco” final, “triturou-se” o Cabeço da Rosa por asfalto. No topo, após “soltarmos” o Hugo e o seu amigo que tão maltratámos, o ritmo parecia calmo, até chegarmos a Vialonga. No entanto, qual não foi o meu espanto quando, ao referir que estava com cãibras, soltaram-se uns ocultos demónios, completamente possessos, que iniciaram uma intensa cavalgada a mais de 30 km/hr! Que transfiguração! Para fazer a malta andar na mecha … basta dizer que se está em dificuldades! É pior que meter a mão num vespeiro! Para não ser “descarregado”, lá tive de perseguir os três mosqueteiros, em ritmo completamente tresloucado! Contudo, o tiro saiu-lhes pela culatra, pois, o ritmo elevado pareceu aliviar as dificuldades (seriam por causa do anterior ritmo de pasmaceira?). Quem pagou a factura foi o grande Borges (sorte minha), que aparentemente, deu um “estoiro” monumental! Nunca tinha eu visto tal coisa! Que tal esse empeno?
Tenho de agradecer ao companheiro Hugo a escolha do percurso. Que belos trilhos! Quais cartas militares … qual gps … tudo isso se torna obsoleto … quando se tem um Hugo à mão! Fabuloso! Adorei aquele single track na margem do Rio Pequeno, na Bemposta.
Deixo aqui, também, o meu agradecimento ao “mecânico” do pelotão, Paulo Borges, que me desenrascou de um apeanço logo no início da volta, devido a um problema na bicicleta após (mais) uma queda, o que permitiu que continuasse “em prova”.
Não posso deixar de destacar a forma evidenciada pelo Biker (o homem anda possesso!), que chegou ao final com “gasolina” suficiente para impor aquele ritmo demoníaco! O Pirata, no entanto, evidencia um fulgor abaixo do normal! Que se passa? Deixaste as “drogas”?
Este giro foi pedalado pelos seguintes “demónios”: Hugo, o demónio dos demónios; o seu amigo, o demónio sofredor; Paulo Borges, o demónio do grande “estoiro”; Pirata, o demónio “sorrateiro” (cuidado com ele…); Biker, o demónio vingador (ai estás com cãibras…); Pintainho, o demónio a “descarregar”.
Parece-me que existe preparação física mais que suficiente para “atacar” o Socorro! Que dizem?
2 Comments:
Pintainho estou tentado em nomear-te relator oficial das voltas, tens jeito para a coisa.
De facto a volta foi mais longa que o habitual, mas por acaso no que me diz respeito até foi bom, estava num dia sim, daqueles em que tinha força para dar e vender.
Os novos trilhos que o valente Hugo nos ensinou, foram espectaculares e bastante técnicos como eu gosto, aquela subida na vinha da quinta do Boição foi fantástica, não foi? Concordam?
Já em plena lezíria o Pintainho revelou-nos uma pequena fraqueza, cãibras, essas bem ditas cãibras, que tiveram um efeito motivador incrível e o andamento subiu de repente, para ver o Pintainho em dificuldades claro. Mas o andamento elevado não teve o efeito desejado o Pintainho ressuscitou das cinzas e acompanhou bem o ritmo até andou a puxar incrível, depois quem pagou a factura foi o Paulo Borges que estoirou. O Pirata também não estava nos seus dias, deve ter tido uma noite agitada!!!!!!!!!!!!
As fotos da neve estão bonitas será que nevou em homenagem ao nosso esforço? fica a interrogação no ar.
De facto os demónios andam à solta isto tem sido cada “tareia”, mas penso que nos vai fazer ficar em forma para o resto do ano.
Parabéns pelo blog, Pintainho. A ideia não é original - ehe! - mas o conteúdo está muito bom. Irei estar atento!
Um abraço e vai aparecendo no «conversas», mais que não seja para umas saudáveis picardias BTT/Estrada
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